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Caixas eletrônicos se tornam em alvos fáceis para bandidos no Piauí.

Postado Por: Radio Regional Web As terça-feira, 30 de julho de 2013 | 18:09

Os caixas eletrônicos facilitam a vida de quem precisa de serviços bancários e não querem ir até uma agência, mas o que é comodidade para o cliente acabou se transformando em dor de cabeça e prejuízos para os donos de estabelecimentos que abrigam os equipamentos, tanto que hoje os empresários não querem mais a instalação na empresa.
Ivaldo Cldoaldo, funcionário de uma rede de farmácias diz que já foram registrados dez assaltos nas três lojas da empresa, a filial mais recente já tinha sido invadida 27 vezes quando pertencia ao antigo proprietário, hoje é a única do grupo que possui caixa eletrônico. “Não compensa instalar esses equipamentos na empresa, pois é muita responsabilidade. É complicado, pois chegam os assaltantes e não temos como fazer nada”, disse.

As agências bancárias são outro alvo dos bandidos, de janeiro até julho desse ano foram registrados 14 assaltos a banco em todo o Piauí. Só nesse mês foram sete ocorrências na capital e no interior do estado, o número já é o dobro de todo o ano de 2012.

O último assalto aconteceu na madrugada dessa terça-feira (30) no município de Pimenteiras, a 252 quilômetros ao Sul de Teresina. Segundo informações da Polícia Militar, criminosos invadiram a agência, usaram maçarico para abrir o caixa eletrônico e roubaram todo o dinheiro que encontraram.

Segundo João Neto, diretor de Política Sindical do sindicato dos bancários, em sete meses deste ano ocorreram um assalto a cada 17 dias e três arrombamentos a caixas eletrônicos. “Está faltando os bancos respeitarem a lei 6168, que manda ter mais segurança nas agências, que foi sancionada no ano passado e apenas os bancos federais colocaram alguns equipamentos e os bancos privados insistem em não investirem em segurança”, contou.

Para Arnaldo Eugênio, especialista em segurança o problema só vai ser resolvido com um planejamento estratégico da polícia. “O aparato de segurança precisa ter um planejamento de algumas ações estratégicas. Os caixas estão sendo estourados na noite e não durante o dia onde os riscos são maiores para os bandidos. A polícia deveria fazer um levantamento de quantos caixas existem em Teresina para fazer monitoramento, não obrigatoriamente ficando permanentemente”, explicou.

Até traçar planos, Luis Neto, gerente de um posto de combustíveis que teve o caixa explodido em 2011 não quer saber de oferecer esse tipo de serviço. “Não é uma coisa que atraia cliente pra nós, trazia mais era perigo”, argumentou.

A equipe de reportagem da TV Clube tentou falar com a Federação Nacional dos Bancos, mas não obtiveram respostas. Já o comandante da Polícia Militar na capital, Alberto Meneses, disse que desconhece a frequencia de arrombamentos a caixas em Teresina.
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